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6 meses de licença maternidade!!




Ampliação da licença-maternidade para 6 meses deve ser aprovada na Câmara, a nova proposta, que já foi aprovada no Senado mas ainda precisa ser votada no Congresso Nacional, quer ampliar o benefício para todas as trabalhadoras.

 Em plena semana do Dia Internacional da Mulher, a Câmara está a um passo de aprovar a ampliação da licença-maternidade – de 120 para 180 dias – a todas as gestantes ou adotantes. E hoje é o Dia D do projeto. Pela votação e aprovação da PEC 515/2010 que altera, na Constituição Federal, a duração da licença-maternidade de 120 dias para 180 dias!

Para maiores informações clique Aqui é o site da revista crescer, e tem varias informações e dicas sobre o assunto.



Benefícios da Amamentação Exclusiva por 6 meses

A Parto do Princípio está mobilizando uma campanha nacional para aumentar a licença maternidade de 120 para 180 dias. Convidamos homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, a cobrar seus deputados federais para que estes aprovem o Projeto de Emenda Constitucional nº 515/2010, que tem como objetivo alterar, na Constituição Federal, a duração da licença maternidade.

Somos favoráveis que a licença maternidade seja de seis meses (180 dias) porque esse período é, de fato fundamental para que toda família adapte-se à chegada do bebê. Além disso, nesses primeiros seis meses de vida, como inúmeros estudos já comprovaram, a alimentação do bebê deve ser exclusivamente o leite materno – o que deixa evidente a dependência do bebê em relação à sua mãe durante esse período.

A legislação brasileira garante licença maternidade de quatro meses para todas as mães trabalhadoras, mesmo que seus bebem sejam adotivos. Esse período, de fato, é fundamental para a família, mas não é suficiente para garantir o desenvolvimento emocional, físico e imunológico do bebê, bem como para o estabelecimento da amamentação exclusiva, o bem-estar materno e paterno e um retorno saudável e eficiente para o trabalho.

O aleitamento materno tem papel crucial nesse começo de vida. Sua função não se restringe à alimentação do bebê, mas se estende ao estabelecimento do vínculo com a mãe e à formação do sistema imunológico do bebê. Quando a mãe amamenta, produz inúmeros benefícios, como proteger a criança de doenças (infecções, doenças atópicas e diabetes mellitus), garante seu desenvolvimento físico e motor (desenvolvimento da musculatura oral interna e externa, desenvolvimento ortodôntico, reflexos de sucção e de deglutição, desenvolvimento respiratório, dentre outros), seu desenvolvimento emocional (formação de vínculo, autonomia), promove melhor desenvolvimento neurológico (desenvolvimento cognitivo) e ainda a mãe se beneficia com o retorno de seu organismo que se modificou durante a gravidez (peso, tamanho uterino, alterações hormonais), protege-se temporariamente de uma nova gravidez, protege-se de possíveis doenças futuras (câncer de mama e de ovário, fraturas no quadril e osteoporose) e ainda, a amamanetação facilita o estabelecimento do vínculo com seu bebê, que promove maior segurança na sua nova função de maternar.

Bebês alimentados artificialmente têm maior risco de contrair:

Infecções gastrointestinais, infecções respiratórias, enterocolite necrosante, infecções de ouvido, alergias (eczema, asma e dificuldade respiratória), diabetes.

Hoje, sabe-se que todos esses benefícios são ainda maiores quando a amamentação exclusiva estende-se até o sexto-mês de vida da criança. E é por esse motivo que está tramitando um Projeto de Emenda Constitucional (PEC 515/2010) que pretende tornar obrigatória a licença maternidade de 6 meses para todas as trabalhadoras.

Lembre-se: a amamentação exclusiva pelos 6 primeiros meses evita a morte do bebê! Crianças menores de 6 meses que não mamam no peito têm 84% mais chances de quadros de diarréia em comparação com aquelas que são alimentadas exclusivamente com leite materno.

Além disso, o que é nítido em termos de políticas públicas, é que o aleitamento materno exclusivo, ao proteger mãe e bebê física e emocionalmente, diminui os custos do governo com remédios, tratamentos, leitos hospitalares e remuneração de profissionais de saúde para tratar doenças que acometem mais freqüentemente os bebês que não foram amamentados e as mães que não puderam amamentar. Diminui também os gastos do governo com fórmulas artificiais, sobretudo as fórmulas artificiais específicas (anti-alergênicas e probióticas), uma vez que o leite materno é o alimento ideal para o bebê.

O aumento da duração da licença maternidade de 4 para 6 meses contribui também para o meio ambiente, devido à redução da fabricação e uso de materiais danosos ao meio ambiente, como produção de materiais plásticos (mamadeira que advém de recursos do petróleo), assim como o uso de combustível e água usados na preparação de fórmulas artificiais.

A amamentação pode é considerada uma das estratégias de maior e melhor custo-benefício. Com o aleitamento materno todo mundo sai ganhando: famílias, governo e patrões economizam. Criança que mama no peito fica doente menos vezes e, como conseqüência os pais gastam menos, sentem-se mais seguros, faltam menos ao trabalho e solicitam menos vezes os serviços de saúde.

A amamentação precisa ser protegida e apoiada! Nossos filhos têm direito à saúde e o Estado tem o dever de dar condições para que isso possa ocorrer.

E essa deve ser uma luta de todos nós! Cuidar de nossos filhos é investir no futuro!


Fonte:Parto do Principio


Apoie você também essa causa!
Comentários
7 Comentários

7 comentários:

Unknown disse...

Queria muito que na minha época tivesse sido nesse tempo, ele teria mamado mais no peito e eu teria curtido mais meu filho.

Bjusssssssssss

Unknown disse...

aai tomara mesmooo que aconteçaa...daí eu faço outro.hahahahahaha
bjão
perolasdealanis.blogspot.com

LETEIA BISPO disse...

Lindo seu blog, gostei...

Quando poder faz uma visitinha lá no meu tb
Seguindo viuh...retribui lá no meu hehehe
Bjinhos

http://leteiabispo.blogspot.com.br/

Aline disse...

Muito bom amiga,vou compartilhar essa informação!!

Unknown disse...

Adorei, tomara que aprovem.. Eu sou a favor, afinal, eles incentivam tanto que a amamentação exclusiva até os seis meses, e dão no máximo quatro de licença..
Compartilhando!

Aline Motta disse...

Eu tive a sorte de poder amamentar a Emilly até 1 ano e 1 mês, mas o azar de estar desempregada nesse período!!

Beijinhos!!

Anônimo disse...

Alguém tem notícias? A lei foi aprovada?